Os trabalhos de pesquisa/T.P.C's/+ conhecimento...

    Os trabalhos de pesquisa e os T.P.C's serão pequenos trabalhos que irão sendo propostos ao longo do ano, e que formarão uma componente essencial para este site. 

    Nesta página, serão colocados vários trabalhos, quando a sua colocação for devidamente justificada, para evitar repetições de matéria e a colocação de material que não se justifica totalmente, no site. 

    Para além disto, o "+conhecimento" será um pequeno conjunto de dados, que consoante a matéria, poderão ser aderidos ao portefólio, com vista a permitir um melhor esclarecimento de alguma matéria ou simplesmente, acrescentar algum conhecimento a "bagagem cultural", de qualquer visitante do site que queira e tenha vontade de aprender algo novo, relacionado com a disciplina de Geografia C. 

 

 

A Geografia C...

    Para construir um trabalho em condições, ou pelo menos tentar construí-lo, é preciso começar por construí-lo do princípio, mesmo que a regra não nos garanta o sucesso.

    Neste caso, o princípio deste trabalho passa pela própria Geografia C. O que é a Geografia C?

    Geografia C, é uma disciplina do 12º ano, cujas temáticas abordadas, em contexto de sala de aula, estão direcionadas para assuntos e problemas atuais. Esta disciplina pretende preparar os alunos para lidarem com situações do seu dia a dia, através da formentação de uma renovação concetual nestes, que também passa pela compreensão do quadro geográfico, político e económico mundial. 

    Com isto, pretende desenvolver o sentido crítico dos alunos, consolidadndo as suas opiniões, a sua capacidade de tomar decisões, proporcionando igualmente uma visão mais abrangente, de várias situações e aspetos, do mundo atual. 

 

 

 

(Fonte: Imagens do google)

Ficha de trabalho - Avaliação diagnóstica

1 - 

Guerra fria - Foi a guerra que se deu entre duas superpotências, os EUA e a URSS, que dividiram o mundo em dois grandes blocos: o bloco de leste e o bloco ocidental. Esta guerra foi meramente inteletual, pois nunca ocorreu um confronto direto entre ambos os países, com exceção de alguns confrontos noutras plataformas continentais, pautada por um conjunto específico de questões, sendo uma destas a questão do "nuclear", que contribuí para uma coexistência pacífica no mundo. 

Despesa Pública - A despesa pública prende-se com o dispêndio de bens por parte dos entes públicos, com vista a criar, adquirir ou prestarem serviços susceptíveis, que permitam a satisfação das necessidades das pessoas. 

Conflito israelo-árabe - Este é o conflito entre Israel e a Palestina. Este deveu-se a proclamação de Israel como estado independente, o que causou a indignição e o conflito armado, de Israel com países de origem árabe. O conflito teve o seu fim com a realização de negociações de paz, lideradas pela ONU, que terminaram com a independência oficial de Israel. Um dos símbolos do desentendimento entre os países é a divisão da cidade de Jerusalém. 

Empresa multinacional - São empresas que obtêm grandes margens de lucro e que se encontram espalhadas pelo mundo inteiro. 

Globalização - Esta reflete-se na diminuição das distâncias do mundo ou na transformação deste numa aldeia global, no qual este (o mundo) continua do mesmo tamanho, mas devido ao desenvolvimento dos transportes e das comunicações encontra-se mais próximo entre si. 

IDH - Significa Índice de Desenvolvimento Humano, e é um indicador demográfico. 

OPEP - Significa Organização dos Países Exportadores de Petróleo.

Fundamentalismo - É uma forma de visão associada ao extremismo ou a um sentimento fanático. 

Acorde de Schengen - É o acordo que deu origem ao espaço Schengen e no qual foi permitido, aos países que assinaram o acordo, a transação de bens e a livre circulação de pessoas.

Troika - É uma orgão que pertence ao fundo monetário internacional, cuja função é ajudar os países com dificuldades económicas ou em recessão, na sua recuperação económica e financeira.

Plano Marshall - É um plano mundialmente conhecido, pelo papel que teve na recuperação de vários países europeus, após o término da 2ª Guerra Mundial.

Subnutrição - É um problema que é comum na África subsariana, e que está associado a falta de nutrientes e vitaminas. 

G8 - Em inglês mais conhecido como, "The Great 8" ou "The Group of Eight", constituí o grupo dos países mais poderosos, em termos económicos, financeiros e ainda políticos. Este grupo é formado pelos seguintes países: Canadá, França, Alemanha, Itália, , Reino Unido, EUA, Japão e Rússia.

OGM - Constituem a sigla para "Organismos Geneticamente Modificados", cuja genética foi alterada, como por exemplo, as uvas sem grainha.

Muro de Berlim - Foi o muro que dividiu a Alemanha, especificamente a cidade de Berlim, em duas partes: A República Federal Alemã e a República Democrática Alemã.

Desenvolvimento sustentável - É o ato de desenvolver economicamente sem o prejudicar o meio ambiente, quer isto dizer, que precisa de existir uma cooperação entre o desenvolvimento económico e a conservação e proteção do ambiente. 

Perestroika - Foi uma reestruturação política e económica, que ocorreu durante o período de 1986 e 1991, com a iniciativa de Mikhail Gorbatchev. Esta política, que acabou por ser considerada uma das principais causas da ruína da URSS, permitiu a abertura da economia russa ao mundo. 

NATO - Significa em inglês Norden Atlantic Treaty Organization, e em português adquire o significado de Organização do Tratado Atlântico Norte. É uma aliança militar, criada pelo bloco ocidental, no contexto de plena Guerra fria. 

ONU - É uma organização internacional, cujo nome é Organização das Nações Unidas, que tem como principal objetivo a manutenção da paz mundial. 

Inflo-exclusão - Forma de exclusão em que as pessoas que possuem mais dificuldades no acesso as novas tecnologias e integração na sociedade de informação, mais notável em pessoas com necessidades especiais e pessoas na terceira idade, não conseguem integrar-se no universo das tecnologias da informação e comunicação. 

2 - 

Filipinas - Localiza-se na Ásia, perto do Vietname e da China.

Philippines

              (Fonte: Google mapas)                     

Síria - Localiza-se no Norte de África, perto do Iraque.

Syria

(Fonte: Google mapas)

Líbia - Localiza-se no Norte de África, perto do Egipto e da Nigéria.

Libya

(Fonte: Google mapas)

Bielorússia - Localiza-se na Europa, perto da Rússia e da Lituânia. 

Bielorrússia

(Fonte: Google mapas)

Mali - Localiza-se no Norte de África, perto da Argélia e Nigéria. 

 

(Fonte: Google mapas)

Estónia - Localiza-se no Norte da Europa, perto da Letónia e da Lituânia, formando com estes os países do Bâltico.

Estonia

(Fonte: Google mapas)

Butão - Localiza-se na Ásia, perto da China e do Nepal. 

Butão

(Fonte: Google mapas)

3 - Marrocos e Egipto; Indonésia e Vietname; Cuba e Venezuela; Noruega e Suécia; Moçambique e Angola. 

Análise crítica do filme "Adeus, Lenine!"

    O filme "Adeus, Lenine!" é uma longa-metragem, com a duração de 121 minutos, que foi produzido na Alemanha em 2003, por Wolfgang Becker.

 

(Fonte: DVD do filme "Adeus, Lenine!")  

  O filme parte de uma visão crítica as ideologias, comunista e capitalista, sendo que esta estabelce um paralelismo entre a realidade dos acontecimentos ocorridos na Alemanha outrora dividida em duas (a República Federal Alemã e a República Democrática Alemã) e a ficção da vida do protagonista do filme, Alexander Kerner, vivificado pelo ator Daniel Brühl.

    De uma forma sintética, a história inicia-se no ano de 1978, na RDA, porém adquire um caráter mais interessante, no contexto do filme, no ano de 1989, quando a mãe do protagonista, Christiane Kerner, uma fervorosa defensora do regime comunista vê o filho numa manifestação a favor da liberdade de imprensa na RDA, desmaia e entra em coma profundo. Enquanto se encontra em coma, que acabaria por durar oito meses, dão-se várias mudanças económicas e políticas na RDA. Erich Honecker, antigo político alemão, saí do poder, o muro de Berlim é derrubado, o que por conseguinte, traz a unificação da Alemanha numa só e o capitalismo entra em força ma economia alemã. Após o acordar de Christiane Kerner, esta se encontra muito débil e sob ameaça de uma nova paragem cardíaca, e o filho temendo o pior, remodela o antigo apartamento de forma a recriar o ambiente que se vivia durante o período comunista, na RDA. Nesta parte do filme, estabelece-se um segundo plano narrativo do protagonista, que se prende com as histórias e invenções feitas por este a mãe, de forma a conseguir a sua recuperação. 

(Fonte: Imagens do filme "Adeus, Lenine!")

 

    Analisando porém o "antes" da queda do muro de Berlim e o "depois", podemos reparar que no período anterior a queda, podemos notar as caraterísticas do período do regime comunista que é caraterizado pela falta de liberdade de expressão ilustrada no filme, através de manifestações que eram fortemente reprimidas pelas milícias comunistas, para além das fugas da Alemanha Oriental para a Alemanha Ocidental em busca de asilo pol´ticio, exemplificado com o caso do pai de Alex, e obviamente a vigilância cerrada do partido comunista, tal como, o uso dos media como meio de manipulação a opinião pública, que é exemplificado com um toque humorístico dos filmes realizados por Alex e o seu amigo e colega de trabalho cineasta, Denis Domaschke. Por outro lado, no "depois" da queda do muro de Berlim, Wolfgang Becker, apesar de apresentar uma Alemanha mais livre, política e economicamente, mostrado com a abertura das fronteiras, o que permitiu uma livre circulação de pessoas e bens entre as "antigas Alemanhas", a liberdade de imprensa demonstrada novamente com um toque humorístico nas "visitas culturais" de Alex a RFA e o aparecimento de novos produtos e novos locais, tais como, restaurantes "fast-food" na antiga RDA comunista,  sendo o exemplo principal o Burguer-King, Becker não deixa de demonstrar também os males que o capitalismo trouxe sendo este o crescimento do desemprego que não tem melhores exemplos que o encerramento da oficina onde Alexander trabalhava primeiramente e o desaparecimento de marcas, tais como, os pepinos Spreewald, as ervilhas Tempo e o café Mocca Fix Gold.

(Fonte: Imagens do Google)

Na perspetiva de Alex, a RDA que ele mostra a sua mãe é a  RDA que ele queria que tivesse existido, uma RDA que se mantinha poderosa e unida até depois da queda do muro de Berlim, e neste segundo plano, criado por Alex, deixa-se uma possível mensagem discreta, que resume toda a crítica ao sistema comunista, dita pelo "chefe de Estado" Sigmund Jahn, que refere que " (...)o socialismo não é para ficar isolado (...)" e acrescentando também que "(...) não basta sonhar com uma sociedade melhor, é preciso fazê-la acontecer". 

(Fonte: Imagens do filme "Adeus, Lenine!")

China - Uma breve abordagem do NPI

    Recordando o tema, os NPI's são uma abreviação para a palavra Novos Países Industrializados. Os NPI's são os países que, aumentando o seu grau de industrialização, tiveram um desenvolvimento e crescimento notáveis, isto juntando as exportações realizadas pelos mesmos, conjugadas com outros fatores. 

(Fonte: geografiaagvv.blogspot.pt)

    Neste contexto, irei apresentar, em passagens breves, as caraterísticas gerais que esse NPI possui, tal como, a forma como se desenvolveu e o que influenciou esse desenvolvimento.  

    A República Popular da China,ou somente China, é um país pertencente a Ásia Oriental, cuja capital é Pequim. A China, é uma república socialista, que é governada pelo Partido Comunista da China. Este é um dos países que mais área total possui no mundo inteiro, tendo 9,6 milhões de quilómetros quadrados.

China

(Fonte: Google mapas)

    Uma das bases do grande desenvolvimento da China, é a abertura da sua economia ao mundo, que se deu no ano de 1976, com a tomada de medidas realizadas pelo governo de Deng XiaoPing, antigamente político chinês, já falecido, cujas medidas governativas estiveram mais direcionadas para o ramo económico. Também com a industrialização do país, este conseguiu reduzir alguns dos contrastes sociais que possuía, para além do impulso económico e financeiro positivo, que o setor (industrial) forneceu.

 

(Fonte: Imagens do Google)

    É o país com mais utilizadores de rede móvel, internet, fixa e móvel, do mundo, possuindo igualmente um desenvolvimento surpreendente na área dos transportes, que tem vindo a desenvolver-se cada vez mais, com uma extensa rede ferroviária de alta velocidade e várias autoestradas. É também, um dos países mais exportadores do mundo, possuindo igualmente um elevado número de pessoas alfabetizadas (em 2009, 93 % da população chinesa, acima dos 15 anos de idade, estava alfabetizada) e formadas, em todo o mundo.

 

(Fonte: Imagens do Google)

    Impressionantemente desenvolvida e forte económica e financeiramente, o sucesso deste NPI deriva não só da ação que principalmente o governo de Deng XiaoPing realizou no país, mas também da sua posição geográfica. O único defeito que pode apontado, em termos gerais, ao país, é o seu elevado número de poluição, presente em várias das suas cidades, que está tentar ser combatido com a aposta do país no setor energético, nomeamente com as energias renováveis, que ainda encontra-se em pleno desenvolvimento. 

 

As Organizações Internacionais Formais e Não Formais - UNESCO

    (O seguinte trabalho que se segue, engloba-se no tema das organizações internacionais formais e não formais, que foi dito para ser realizado aos alunos de Geografia C, do estabelecimento de ensino a que eu, o construtor deste site, pertenço. Este trabalho foi um trabalho de grupo, pelo que a linguagem do trabalho encontra-se na primeira pessoa do plural, em algumas partes específicas, do trabalho realizado)

    Este trabalho foi proposto pelo professor de Geografia C com o objetivo de ficarmos a conhecer um pouco mais sobre as Organizações Internacionais Formais e Informais. 

    A organização que o grupo escolheu foi a UNESCO, uma vez que é uma das mais importantes organizações da ONU. Neste trabalho vamos abordar os objetivos principais desta organização e depois iremos desenvolver os principais setores da mesma. 

    Organizações Internacionais Formais

    As Organizações Internacionas Formais surgiram no cenário do pós-segunda guerra mundial, pois com o término desta adviram as preocupações humanitárias e, consequentemente, começam a surgir as organizações internacionais.

    As organizações internacionais são organismos formados por um conjunto de pessoas que trabalham voluntariamente, algumas sobre questões de teor humanitário, outras sobre questões ambientais. 

    São normalmente criadas por estados com peso económico e financeiro, e ainda político, fortes no mundo, e trabalham entre si, visando cumprir com determinados objetivos. Estas também atuam em conjunto para o desenvolvimento de áreas, tais como, a atividade humana, a área económica, política, saúde, etc. 

    UNESCO

    Unesco significa United Nations Educational Scientific and Cultural Organization, o que em português equivale a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura. É uma instituição da ONU criada em 1945, que trata sobre questões específicas, sendo que neste caso estas incidem no ramo da ecucação, da ciência e da cultura. A UNESCO conta com 195 aíses e é uma das organizações mais importantes da ONU. 

    A UNESCO pretende: 

  • Mobilizar a educação as crianças de todo o mundo;
  • Construir laços culturais entre as pessoas;
  • A busca a cooperação no ramo científico;
  • A proteção da liberdade de expressão.

   Educação

     A educação é um dos principais campos de atividade da UNESCO. Desde a sua criação em 1945, a organização tem trabalhado para melhorar a educação em todo o mundo, uma vez que acreditam que a mesma seja a chave para o desenvolvimento social e económico mundial. 

    A organização tem como objetivo ajudar a construir um mundo sustentável com sociedades justas que valorizem o conhecimento, promovam a paz, bem como, a diversidade e defendam os direitos humanos. E foi com este propósito que foi criado o programa internacional Educacão para Todos (EPT).

    As suas várias relações com os ministérios da educação de mais de 190 países em todo o mundo colocam a UNESCO numa posição-chave para pressionar para a ação e para a mudança mundial.

    Atualmente, o setor de educação é composto por cerca de 400 funcionários em todo o mundo. Eles estão instalados na sede da UNESCO em Paris, em escritórios de campo, institutos e centros da UNESCO especialzada em educação. 

    Nesta área os temas abordados pela UNESCO, são:

  • Sistemas de Aprendizagem ao Longo da Vida;
  • Alfabetização para Todos;
  • Competências para o Trabalho e a Vida;
  • Educação para os Jovens com Necessidades Especiais;
  • Educação para o Desenvolvimento Sustentável;
  • Educação para a Saúde;
  • Importância das TIC na Educação.

   Ciências Naturais 

     A UNESCO é uma organização que financia os principais projetos marinhos, ecológicos e biológicos em todo o mundo. A criação de uma política científica a nível nacional e setorial, é uma parte fundamental do trabalho da UNESCO na ciência. A maior ênfase é dada aos países em desenvolvimento, em particular ao continente africano, de forma a garantir a igualdade de gênero na ciência.

    Os principais temas desenvolvidos nesta área, são:

  • Alterações Climáticas;
  • Prevenção de Desastres e Catástrofes Naturais;
  • Educação para a Ciência.

    Ciências humanas e sociais

    Este setor da UNESCO tem como principal objetivo promover o conhecimento, as normas e a cooperação inteletual, a fim de facilitar transformações sociais que tenham como base a justiça, a liberdade, e a dignidade humanas. O desenvolvimento de políticas nacionais e mundiais que correspondem de uma forma mais eficaz as mudanças sociais visíveis em cada país é outro dos objetivos deste setor da UNESCO.

    Os principais temas desenvolvidos nesta área, são:

  • Transformações Sociais;
  • A Juventude e a Inclusão Social;
  • Ética, Ciência e Sociedade.

    Com a realização deste trabalho ficamos a conhecer mais detalhadamente uma das maiores organizações da ONU e que atua em mais de 150 países em todo o mundo, que é a UNESCO. 

    Este trabalho também ajudou-nos a perceber o papel que as Organizações Internacionais desempenham no mundo, visto que as mesmas tentam garantir a paz mundial, erradicar a fome, qualificar as pessoas, melhorar a qualidade ambiental, etc.

    Estas organização também assumem-se cmo parte indispensável e incontornável do funcionamento do sistema mundial de relações entre estados, uma vez que promove cooperação e diálogo entre os mesmos. 

 

Fontes utilizadas: https://en.unesco.org/

 

A "Emergência" de Conflitos Regionais: O Conflito Checheno-Russo

                                                
(Fonte: Imagem adaptada)
 
    O trabalho que se segue, engloba-se no tema dos conflitos regionais, que foi dito para ser realizado aos alunos de Geografia C, do estabelecimento de ensino a que eu, o construtor deste site, em conjunto com um membro do meu grupo, pertencemos. Este trabalho foi um trabalho de grupo, pelo que a linguagem do trabalho encontra-se não só na primeira pessoa do singular, como também do plural.
    
    Este trabalho teve o principal objetivo de dar aos alunos a conhecer com mais detalhe os conflitos regionais que se verificam a nível mundial. 
    
    O conflito que foi escolhido pelo grupo foi um dos conflitos da região do Cáucaso, protagonizado pela Chechénia e pela Federação Russa. Este é também um dos conflitos mais mediatizados da atualiadade.
   
     O grupo escolheu este tema, porque este conflito ocorre numa região que, apesar de ser várias vezes mencionada nos meios de comunicação social, muitas pessoas não têm a noção de onde se localiza a região do Cáucaso e muito menos onde se localiza a República da Chechénia.
    
    E é principalmente por essa razão que nós (grupo) começamos por identificar onde se localizam os países envolvidos no conflito em questão, bem como fazer uma breve caraterização dos mesmos. Esta será seguida por uma pequena cronologia dos principais acontecimentos do mesmo e por fim, serão tratados os aspetos históricos, económicos e políticos, que estão envolvidos no conflito checheno-russo. 
 
Caraterização dos países envolvidos
 
    Neste conflito está envolvida, por um lado, a Rússia que é um dos maiores países, em termos territoriais, do mundo, possuindo também um dos maiores arsenais de armas de destruição maciça do planeta.
 
    Por outro lado encontra-se a Chechénia que se localiza nas montanhas do norte do Cáucaso e, que pertence ao conjunto de repúblicas que fazem parte da Rússia. 
    
    O principal motivo do confronto entre estas duas regiões reside no facto de a Chechénia ter a sua independência reconhecida pelo governo russo.
 
Cronologia do conflito
 
  • 1859: Anexação da Anexação da Chechénia à Rússia;
  • 1917: Criação dos primeiros grupos revolucionários chechenos;
  • 1944: Mobilização da população chechena, por parte de Stalin (ex-presidente russo) para a Sibéria e Ásia Central, sob a acusação da mesma estar a colaborar com a Alemanha, na altura nazi;
  • 1991: Queda do império soviético. Esta foi aproveitada pelos rebeldes chechenos para fortalecerem a sua capacidade militar;
  • 1994: Início da 1ª Guerra da Chechénia, com a invasão de tropas russas ao território checheno;
  • 1996: Realização do acordo de Khasavyurt, que marcou o fim da 1ª guerra;
  • 1999: Início da 2ª Guerra da Chechénia, novamente com outra invasão de tropas russas ao terrítório checheno;
  • 2002: Invasão ao teatro Drubrovka por parte de rebeldes chechenos, no qual 115 reféns morreram;
  • 2003: Atentado suicida na Rússia que causou a morte de 50 pessoas;
  • 2004: Massacre na escola de Beslan, na Ossétia do Norte;
  • 2007: Acusação à Vladimir Puttin pela morte de separatistas chechenos até ativistas dos direitos humanos;
  • 2010: Morte de 12 rebeldes chechenos na sequência do ataque a aldeia natal do presidente Khadirov. Este facto marcou uma rutura no período de relativa acalmia e paz entre a Rússia e a República da Chechénia. 
Aspetos históricos do conflito
 
    Este conflito é dividido em duas guerras. A 1ª Guerra da Chechénia que teve o seu início no ano de 1994 e terminou no ano de1996 com a realização do acordo de paz (Khasavyurt), abrangendo o período de governo de Boris Yeltsin, e a 2ª Guerra da Chechénia que teve o seu início no ano de 1999, tendo sido mais intensamente sentida entre 1999 e 2002, abrangendo o período de governo de Vladimir Putin. 
    
    No período imediato a assinatura do acordo de paz entre os dois países contendores, existiu um período máximo de dois anos de tranquilidade, fruto da decisão do acordo, que previa a independência da população chechena em 5 anos. Porém a emancipação da população chechena nunca chegou a ocorrer, o que levou com que o curto tranquilidade se traduzi-se num período de falsa "paz", porque ao passo que a Chechénia queria a sua independência reconhecida, a Rússia não aprovou deveras a sua emancipação.
    
    Neste sentido em junho de 2000, a Chechénia foi colocada sob a administração direta da Federeção Russa, decisão tomada pelo próprio presidente Vladimir Putin. No entanto, persistiu um clima de tensão entre os dois países, nomeadamente os ataques aéreos realizados pelas tropas russas, e atos ditos terrorristas realizados por rebeldes chechenos. 
   
     Em 2003, a população chechena aprovou um referendo que a tornou um República Separatista da Federeção Russa, ainda que o grau de independência da Chechénia não tenha ficado definido. 
   
     Recentemente, tem existido uma forte resistência a presença da  Rússia no norte do Cáucaso, inclusive na Chechénia. Esta tem vindo a ser classificada como "terrorismo" e os que a exercem são chamados de "extremistas fanáticos" ou mesmo "fundamentalistas religiosos". 
 
Aspetos económicos do conflito
 
Para o governo russo, a Chechénia possui uma relevada importância, principalmente pela passagem de oleodutos que ligam Moscovo aos poços de petróleo da região do Cáspio. 
   
     Estima-se que as reservas existentes no Cáucaso e no Cáspio possam constituir, em conjunto 2/3 das reservas mundiais de hidrocarbonetos, ultrapassando as reservas dos EUA e do Mar do Norte, em conjunto. A previsão é de que as mesmas (reservas) cheguem a ter entre 253 e 270 bilhões de barris, o que corresponde a mais de 1 trilião de dólares.
   
     As disparidades económicas na região, as disputas dos recursos económicos (hidrocarbonetos) somadas ao colapso da administração da Federeção Russão, são algumas das principais causas económicas para o conflito. 
    
    Atualmente, a Rússia tem-se preocupado com os outros países que dividem o domínio do Mar Cáspio, sendo estes o Azerbeijão, Cazaquistão e Tadjiquistão. Estes países, principalmente o Azerbeijão, possuem poderosos e bilionários consórcios com empresas ocidentais, o que torna maior a disputa e a cobiça ocidental na região.      
     Também, estes países influentes na região, passaram a defender a lógica do Mar Cáspio como "Mar Internacional", pois traria mais direito e mais ganhos na exploração por parte dos consóricos internacionais, enquanto que a Rússia e o írão sempre defenderam a lógica de um "lago regional", o que traria benefícios exclusivos aos dois, os principais influentes na região, dificultando a influência ocidental no Mar Cáspio. 
  
      É importante ainda assinalar os impactos económicos sofridos pelos vizinhos e países que receberam milhares de refugiados e desabrigados chechenos, devido à guerra com a Rússia. 
   
     Países como a Sibéria, a Ingushétia, a Ossétia do Sul e o Daguestão, sofreram e sofrem social e economicamente com os elevados gastos para a manutenção dos campos de refugiados.
 
       É de mencionar também, que a Federeção Russa e a Chechénia perdem imenso com a falta de mão-de-obra, visto que gasta-se muito para reconstruir um país no pós-guerra e sem trabalhadores para movimentarem a económia dos países, a situação fica ainda mais crítica.
     
Aspetos políticos do conflito
 
    
    Os interesses políticos da Rússia na região remontam ao período do pós-Guerra Fria. Neste, a questão central política era controlar as reservas de petróleo e as suas rotas de exportação. É neste ponto que a Chechénia possui um papel importantíssimo, devido às suas grandes reservas de petróleo, além do acesso ao Mar Cáspio e à Ásia Central.
   
     Por isso é que a Rússia defende a sua fronteira meridional no Mar Cáspio, precisamente a fronteira da Chechénia, para não permitir que os seus inimigos, neste caso, o Irão, os EUA, e os países da Europa, dominem a região e consequentemente dominem o escoamento e a produção de petróleo. 
    
    Contudo, a radicalização política entre os rebeldes chechenos e o governo russo, compromete a estabilização da paz e sua respetiva manutenção, principalmente porque geralmente os políticos da região estão mais interessados em realizar as suas ambições económicas e políticas do que em promover o bem-estar e a segurança dos cidadãos.
   
     No centro da resistência chechena, por encontrarem-se irmandades islâmicas, politicamente ativas no Cáucaso, este aspeto leva a entender que motivações de ordem religiosa encontram-se associadas ao conflito, ou seja, por um lado na Chechénia encontram-se, em grande maioria, mulçumanos sunitas e por outro lado na Rússia encontram-se, em grande maioria, uma população ortodoxa. 
   
     Outra questão no conflito, é o probelma da independência total da Chechénia. Caso a Chechénia viesse a ser uma República Separatista totalmente independente da Rússia, a sua emancipação poderia provocar um efeito "dominó" na região e na Federeção Russa, ou seja, a independência da Chechénia poderia causar o desmantelamento da Federeção Russa, semelhante ao processo da divisão da URSS, pois atente-se que, como já foi referido anteriormente, a Rússia não possui relações amigáveis com outros países pertencentes a região do Cáucaso logo com a independência da Chechénia, provalmente outras províncias caucasians reclamariam a sua. 
 
Conclusão (perspetivas acerca do conflito)
 
    Com a realização e respetiva análise deste projeto, o grupo chegou à conclusão que este conflito pode ter dois tipos de futuro: um, seria a continuidade da política da Federeção Russa frente à Chechénia e o outro, seria a independência da Chechénia. 
   
     Sobre o primeiro, dada a importância do país e da região para a Rússia em termos de política interna, de economia e a projeção internacional é infinita, porque em primeiro lugar, caso a Chechénia se tornasse independente, há a possibilidade de que outras províncias da Federeção Russa também queiram tornar-se independentes, o que causaria um desgaste e, um possível colapso e desequilíbrio do sistema da Federeção Russa, tendo o mesmo fim da União Soviética. Em segundo lugar, a Chechénia além de possuir refinarias de petróleo, que são utilizadas pela Rússia, esta também faz parte da rota de distribuição, abaastecimento e comércio do mesmo. 
   
     Sendo assim o segundo tipo de futuro seria praticamente impossível de se realizar, uma vez que não seria vantajoso para a Rússia. Caso a independência acontecesse, tanto a Chechénia como a Rússia passariam por sérios problemas económicos, além dos que já possuem, o que se refletiria nos seus sistemas político e social, lembrando também a mesma possibilidade de colapso da Federeção Russa mencionada acima. Mas por outro lado, caso a Chechénia se torna-se independente a mesma teria o seu território e não mais seria subjugada pela Rússia, acabando ou reduzindo o número de conflitos, verificados entre os dois países. A corrência deste facto seria muito vantajoso não só para as respetivas nações, como também, para toda a região do Cáucaso. 
 
 
 
                                              
(Fonte: Imagem adaptada)

As cidades globais: Análise comparativa entre Londres/Rio de Janeiro

                   
(Fonte: Imagens do Google)
 
    O seguinte trabalho engloba-se dentro do tema "As cidades globais", no qual é realizado uma comparação entre a cidade de Londres e a cidade do Rio de Janeiro.
    Em primeiro lugar, é preciso destacar que a cidade de Londres é uma cidade global que ocupa o primeiro grau da hierarquia deste tipo de cidades, isto é, é uma das cidades que constitui o nº de cidades mais influentes no mundo (cidades Alfa). 
    A cidade do Rio de Janeiro por sua vez, enquadra-se dentro do grupo de cidades com potencial para se tornar uma cidade global. Posto isto, é possível então efetuar um reparo das diferenças que existem entre a cidade de Londres e a cidade do Rio de Janeiro. 
    De um modo geral, ao longo do documentário exibido em aula, podem-se identificar algumas caraterísticas na cidade de Londres que a tornam uma cidade global, nomeadamente o desenvolvimento da sua rede de transportes (a qual os cidadãos londrinos são incentivados a usar frequentemente); a presença de empresas multinacionais e instituições de cariz cultural presentes no centro da cidade; a existência de uma diversidade cultural (ou seja, multiculturalismo), notável com os vários estilos de vida presentes na cidade e a variedade de espetáculos/eventos que se realizam nesta.
    Por outro lado, na cidade do Rio de Janeiro é possível notar que, apesar do desenvolvimento de várias partes da cidade, onde por exemplo as pessoas podem optar por escolher ter um estilo de vida mais caro, predominam zonas com habitações degradadas (favelas), nas quais as pessoas muitas vezes satisfazem apenas as suas necessidades mais básicas. 
    Na cidade do Rio de Janeiro também foi possível notar que não existe uma grande diversidade cultural, dado o peso da cultura brasileira, contudo foi possível notar no documentário exibido, a existência de alguma tolerância entre os cidadãos, por exemplo o caso da existência do "posto 8" que "pertence" as pessoas com orientação sexual diferente, neste caso, à pessoas homossexuais, onde no mesmo local estão com pessoas de orientação sexual diferente, sem a existência de confusões. 
    A rede de transportes da cidade do Rio de Janeiro encontra-se pouco desenvolvida, sendo o usufruto da mesma mais dificultado pelo preço, que de certo modo acaba por funcionar como um factor pouco estimulador, aos cidadãos brasileiros, para fazerem uso desta. 
    O centro da cidade funciona na sua maioria como uma zona residencial, contudo também é possível encontrar nestes alguns locais de trabalho, neste caso, escritórios, instituições de cariz cultural (cinemas, museus, etc) entre outras. É de realçar que, um grande número de instituições encontram-se também fora do centro da cidade, como é o exemplo do Bairro de Santa Teresa, onde se concentram mais instituições do tipo já referido e, onde também encontram-se muitas vezes, artistas de áreas diferenciadas.
    Em conclusão, é possível afirmar que entre a cidade do Rio de Janeiro em comparação com a cidade de Londres, encontra-se um grande "fosso" em termos de desenvolvimento, sendo que Londres reúne todas as condições propícias que a tornam uma cidade global da mais alta hierarquia e, a cidade do Rio de Janeiro, ainda não tem as condições necessárias para possuir a designação de cidade global. Porém a cidade do Rio de Janeiro, rentabilizar os recursos que tem disponíveis, poderá passar a categoria de cidade global, ainda que inicialmente, possa vir a pertencer à hierarquia mais baixa deste  tipo de cidades (cidades Gama), mas já incluída no grupo das cidades globais e, eventualmente com uma oportunidade de desenvolvimento para subir de hierarquia. 

Sobre a demografia (UE e Portugal)

    De forma a introduzir o quarto tema a estudar na disciplina, nomeadamente acerca da população, foi pedido que fossem colocadas duas notícias no portfólio digital, neste caso este site, dentro do tema, sobre a demografia na União Europeia e em Portugal em específico. 
    Os links que se seguem fazem parte dos sites Presseurop e Económico.
 
--> https://www.presseurop.eu/pt/content/news-brief/3271261-crise-tambem-afeta-natalidade (Presseurop);
 
--> https://economico.sapo.pt/noticias/portugal-esta-a-beira-de-um-tsunami-demografico_140557.html (Económico).
 

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